(ENEM PPL - 2011) Um asteroide de cerca de um mil metros de dimetro, viajando a 288 mil quilmetros por hora, passou a uma distncia insignificante ― em termos csmicos ― da Terra, pouco mais do dobro da distncia que nos separa da Lua. Segundo os clculos matemticos, o asteroide cruzou a rbita da Terra e somente no colidiu porque ela no estava naquele ponto de interseo. Se ele tivesse sido capturado pelo campo gravitacional do nosso planeta e colidido, o impacto equivaleria a 40 bilhes de toneladas de TNT ou o equivalente exploso de 40 mil bombas de hidrognio, conforme calcularam os computadores operados pelos astrnomos do programa de Explorao do Sistema Solar da Nasa; se casse no continente, abriria uma cratera de cinco quilmetros, no mnimo, e destruiria tudo o que houvesse num raio de milhares de outros; se desabasse no oceano, provocaria maremotos que devastariam imensas regies costeiras. Enfim, uma viso do Apocalipse. Disponvel em: http://bdjur.stj.jus.br. Acesso em: 23 abr. 2010 (fragmento). Com base na leitura do fragmento, percebe-se que o texto foi construdo com o objetivo de
(ENEM PPL - 2011) J reparei uma coisa: bola de futebol, seja nova, seja velha, um ser muito compreensivo, que dana conforme a msica: se est no Maracan, numa deciso de ttulo, ela rola e qui com um ar dramtico, mantendo sempre a mesma pose adulta, esteja nos ps de Grson ou nas mos de um gandula. Em compensao, num racha de menino, ningum mais sapeca: ela corre para c, corre para l, qui no meio-fio, para de estalo no canteiro, lambe a canela de um, deixa-se espremer entre mil canelas, depois escapa, rolando, doida, pela calada. Parece um bichinho. NOGUEIRA, A. Peladas. Os melhores da crnica brasileira. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1977 (fragmento). O texto expressa a viso do cronista sobre a bola de futebol. Entre as estratgias escolhidas para dar colorido a sua expresso, identifica-se, predominantemente, uma funo da linguagem caracterizada pela inteno do autor em
(ENEM PPL - 2010) So 68 milhes num universo de 190 milhes de brasileiros conectados s redes virtuais. O email ainda uma ferramenta imprescindvel de comunicao, mas j comea a dar espao para ferramentas mais geis de interao, como MSN, Orkut, Facebook, Twitter e blogs. A campanha dos principais prcandidatos Presidncia da Repblica, por exemplo, no chegou s ruas, mas j se firma na rede. O marco regulatrio da Internet no Brasil discutido pela sociedade civil e parlamentares no Congresso Nacional, numa queda de brao pela garantia de um controle do que alguns consideram uma terra sem lei. Por abrir um canal, apresentar instrumentos e diversificar as ferramentas de interao na troca de informaes, a Internet levanta preocupaes em relao aos crimes cibernticos, como roubos de senha e pedofilia.. JNIOR, H. Internet cresce no pas e preocupa. Jornal Hoje em Dia. Braslia, 25 abr. 2010 (adaptado). Ao tratar do controle Internet, o autor usou a expresso uma terra sem lei para indicar opinio sobre
(Enem 2 aplicao 2010) As doze cores do vermelho Voc volta para casa depois de ter ido jantar com sua amiga dos olhos verdes. Verdes. s vezes quando voc sai do escritrio voc quer se distrair um pouco. Voc no suporta mais tem seu trabalho de desenhista. Cpias plantas rguas milmetros nanquim compasso 360. de cercado cerco. Antes de dormir voc quer estudar para a prova de histria da arte mas sua menina menor tem febre e chama voc. A mo dela na sua mo um peixe sem sol em irradiaes noturnas. Quentes ondas. Seu marido se aproxima os ps calados de meias nos chinelos folgados. Ele olha as horas nos dois relgios do pulso. Ele acusa voc de ter ficado fora de casa o dia todo at tarde da noite enquanto a menina ardia em febre. Ponto e ponta. Dor perfume crescente... CUNHA, H. P. As doze cores do vermelho. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2009. A literatura brasileira contempornea tem abordado, sob diferentes perspectivas, questes relacionadas ao universo feminino. No fragmento, entre os recursos expressivos utilizados na construo da narrativa, destaca-se a
(Enem cancelado 2009) Em uma famosa discusso entre profissionais das cincias biolgicas, em 1959, C. P. Snow lanou uma frase definitiva: No sei como era a vida antes do clorofrmio. De modo parecido, hoje podemos dizer que no sabemos como era a vida antes do computador. Hoje no mais possvel visualizar um bilogo em atividade com apenas um microscpio diante de si; todos trabalham com o auxlio de computadores. Lembramo-nos, obviamente, como era a vida sem computador pessoal. Mas no sabemos como ela seria se ele no tivesse sido inventado. PIZA, D. Como era a vida antes do computador?OceanAir em Revista, n 1, 2007 (adaptado). Neste texto, a funo da linguagem predominante
(Enem cancelado 2009) A escrita uma das formas de expresso que as pessoas utilizam para comunicar algo e tem vrias finalidades: informar, entreter, convencer, divulgar, descever. Assim, o conhecimento acerca das variedades lingusticas sociais, regionais e de registro torna-se necessrio para que se use a lngua nas mais diverass situaes comunicativas. Considerando as informaes acima, imagine que voc est procura de um emprego e encontrou duas empresas que precisam de novos funcionrios. Uma delas exige uma carta de solicitao de emprego. Ao redigi-la, voc
(Enem cancelado 2009) Concordo plenamente com o artigo Revolucione a sala de aula. preciso que valorizemos o ser humano, seja ele estudante, seja professor. Acredito na importncia de aprender a respeitar nossos limites e super-los, quando possvel, o que ser mais fcil se pudermos desenvolver a capacidade de relacionamento em sala de aula. Como arquiteta, concordo com a postura de valorizao do indivduo, em qualquer situao: se procurarmos uma relao de respeito e colaborao, seguramente estaremos criando a base slida de uma vida melhor. Tania Bertoluci de Souza.Porto Alegre, RS Disponvel em: :http://www.kanitz.com.br/veja/cartas.htm. Acesso em: 2 maio 2009 (com adaptaes). Em uma sociedade letrada como a nossa, so construdos textos diversos para dar conta das necessidades cotidianas de comunicao. Assim, para utilizar-se de algum gnero textual, preciso que conheamos os seus elementos. A carta de leitor um gnero textual que